quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

receita de culinária

Eu faço este arroz assim…





Depois de se retirar toda a pele ao pato, parte-se aos bocados e deita-se de vinha d’alhos, de vinho tinto, de um dia para o outro.
Ao outro dia faz-se um estrugido onde se deitam os bocados do pato (com o vinho), 2/3 tomates pelados (de conserva) e 1 chouriço ou salpicão e um pouco de sal. Deixa-se refogar, tendo o cuidado de vigiar e acrescentar um pouco de água (que será aproveitada para a calda do arroz).O vinho tinto, o tomate e a cebola um pouco queimadinha darão um cor mais escura ao produto final! Convém não deixar cozinhar muito porque como hoje em dia os patos são do aviário, aquilo é uma fervurinha!
Depois de retirar do lume deve deixar-se arrefecer porque senão precisamos de pôr pensos band-aid nos dedos ou lá se vão as unhas de gel!
Desfia-se finamente, deixa-se a aguardar e parte-se o chouriço/salpicão às rodelas (para enfeitar a travessa, exclusivamente). Vão ter a sensação de que é mais a carcaça do que a fêvera ou febra (escusam de ir ao dicionário!)! Mas é suficiente para 4 pessoas (ou as que quiserem “enganar”).
Entretanto, côa-se o refogado, espremendo o máximo de gordura e mede-se com uma chávena. A quantidade de arroz será sempre metade da da calda utilizada. Usem arroz agulha (produto nacional) pois estarão, destarte, a contribuir para a dar um empurrãozinho à agricultura pátria!
Vão vigiando e, quando estiver “no ponto” i. e., não muito cozido, dêem uma reviravolta com um garfo para soltar os grãozinhos.
Depois deitem metade do arroz no fundo de uma travessa, incorporem todo o pato de modo a ficar bem distribuído e, finalmente, cubram com o arroz restante. Enfeitem com as rodelas de chouriço/salpicão e se quiserem fazer brilharete, polvilhem com queijo mozzarela ou o nosso S. Jorge para ir ao forno gratinar.

Bom apetite e que aproveitem!

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