segunda-feira, 30 de novembro de 2009

1º de Dezembro



DIA INTERNACIONAL DA LUTA CONTRA A SIDA


No dia internacional da luta contra a SIDA é fundamental recordar que a SIDA continua a ser uma realidade dos nossos dias e, sobretudo, lembrar a necessidade de mudar comportamentos na nossa sociedade, tanto no que respeita à prevenção, como no que toca à discriminação silenciosa de que são vítimas os portadores desta doença.

A SIDA é uma doença do sistema imunitário causada pela infecção com o vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana).

Os vírus não se conseguem multiplicar independentemente, pelo que necessitam de um hospedeiro. No interior das células humanas, este retrovírus utiliza o material genético humano (DNA) para se replicar e aumentar consideravelmente o número de partículas virais.
O HIV infecta as células de defesa do organismo humano, predominantemente os linfócitos T CD4+, que são linfócitos T auxiliares cuja função passa pela coordenação e estimulação de todo o sistema imunitário que fica, assim, afectado.
Existem cerca de 32605 pessoas infectadas com o vírus HIV em Portugal. Há 24 anos foi diagnosticado o primeiro caso de SIDA em Portugal. A SIDA mata 4 pessoas por minuto em todo o mundo.

É, sem dúvida, uma das doenças das quais mais se ouve falar... mas até que ponto a informação é correcta? Até que ponto não existem determinados mitos que prevalecem na mentalidade portuguesa?


Parece-me importante começar por distinguir um seropositivo de um indivíduo com SIDA. Um seropositivo é uma pessoa infectada com o vírus do HIV, mas não necessariamente doente. Quando o sistema imunitário destes indivíduos está muito deprimido (abaixo de determinado nível de linfócitos CD4+) ocorre um colapso do sistema imunitário, que abre o caminho a doenças oportunistas que podem levar à morte do doente. Neste caso temos um indivíduo doente com SIDA.

Há uns anos atrás a sobrevida média de um doente com SIDA era de entre 2 a 4 anos. Hoje em dia, graças sobretudo à nova terapêutica retroviral, um doente pode ter uma sobrevida de entre 30 a 40 anos. No entanto, a Medicina continua com os olhos colocados em diversos estudos inovadores, que buscam ansiosamente uma vacina milagrosa.

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